Já parou para pensar que as tecnologias mais básicas que fazem parte do nosso dia a dia vieram de grandes revoluções científicas e tecnológicas?
Dos maquinários nas fábricas ao computador ou smartphone pelo qual você lê este artigo, tudo isso só foi possível com grandes descobertas e invenções, que por sua vez mudaram para sempre a formação da sociedade e seu cotidiano.
E apesar de falarmos muito mais das três primeiras revoluções industriais, não paramos de evoluir! Por isso, hoje você vai descobrir o que é Indústria 4.0 e por que a indústria — e o mundo que conhecemos — está vivendo uma revolução industrial pela quarta vez.
O que é e quais foram as revoluções industriais
Revoluções industriais são transições movidas pelo desenvolvimento de novas tecnologias que transformam processos produtivos e aspectos socioeconômicos, impactando o cotidiano das pessoas e o modo de vida das sociedades.
Para entendermos as mudanças na indústria que o mundo tem visto desde o século 18, é importante saber o que caracteriza uma revolução industrial.
Primeiramente, nem toda descoberta ou invenção é capaz de, sozinha, transformar a indústria e ser considerada uma revolução. O segundo aspecto sobre este fenômeno é que as revoluções de fato não aconteceram de uma hora para outra, nem foram imediatas ou repentinas.
Primeira Revolução Industrial
Considerada o marco inicial da indústria, a primeira revolução industrial (chamada de Indústria 1.0) está atrelada ao surgimento de máquinas a vapor e à água.
A Europa dos anos 1760 até 1850, a partir da pioneira Inglaterra, presenciou boa parte dos trabalhos de manufatura serem substituídos por maquinários, principalmente no setor têxtil. Foi a revolução de profundas mudanças nos modos de produção, nas forças e relações de trabalho e na organização da sociedade como um todo.
Segunda Revolução Industrial
Conhecida também como Revolução Tecnológica, a Segunda Revolução Industrial (Indústria 2.0) teve um intenso desenvolvimento tecnológico e por avanços científicos, principalmente na medicina. Teve seu início por volta da segunda metade do século 19, perdurando até o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
As ferrovias, a energia elétrica e o petróleo como fonte de energia foram impulsos importantes para esta segunda revolução, ainda mais grandiosa que sua antecessora. O telégrafo também teve participação importante, mudando a forma de comunicação ainda no século 19, o que continuaria a ocorrer nas décadas seguintes.
Terceira Revolução Industrial
A chamada Revolução Tecnocientífica Informacional (Indústria 3.0) foi um marco não só para o desenvolvimento nos setores da indústria, mas na Ciência e nas Comunicações.
Teve seu início por volta da década de 1950 e, ao longo dos anos, vimos o surgimento do primeiro computador, sua evolução para computadores domésticos, o nascimento da internet, as primeiras linguagens de programação e outras revoluções para as telecomunicações e o mundo digital que conhecemos hoje.
O que é Indústria 4.0 ou a Quarta Revolução Industrial
A Indústria 4.0, ou a Quarta Revolução Industrial, é uma nova etapa do desenvolvimento da indústria impulsionada por tecnologias disruptivas que convergem entre si e unem os mundos físico, biológico e digital.
O intuito dessa fusão é automatizar e tornar processos produtivos cada vez mais otimizados, inteligentes, conectados e digitais. Como resultado, a Indústria 4.0 será mais eficiente em diversos aspectos: qualidade, economia de gastos e recursos, segurança, erros e retrabalhos, transparência de dados, tomada de decisões, entre outros.
Após séculos de significativos avanços tecnológicos em diferentes setores, o mundo está entrando em uma nova revolução, integrando Computação, Engenharias, Biologia, Robótica e outras áreas do conhecimento. As tecnologias oriundas dessas áreas do conhecimento estão moldando o futuro da indústria e dando o início à Quarta Revolução Industrial.
Klaus Schwab, economista alemão e fundador do Fórum Mundial de Economia, foi quem cunhou o termo Indústria 4.0. Muito além de uma nova fase do processo de industrialização, Schwab definiu esta nova era como uma mudança de paradigma, algo nunca antes visto e que irá mudar o mundo que conhecemos. E apesar de parecer uma realidade futurística, a Indústria 4.0 tende a se intensificar nos próximos anos.
A importância da indústria 4.0
Há diversos motivos pelos quais a Quarta Revolução é importante para todas as indústrias, não somente as confecções e do segmento têxtil. Isso porque ela representa o próximo passo da industrialização a nível global, o que significa que ela beneficia a cadeia produtiva do mundo todo, em todas as etapas e processos.
Por ser um processo mundial, a Indústria 4.0 é importante porque é baseada nos princípios da integração e do compartilhamento de informações em tempo real. Isso não só facilita o entendimento do ciclo produtivo, como também agiliza a produção como a conhecemos hoje (computadorizada ou manual).
Além disso, por ser o resultado da junção de conhecimentos de várias áreas, a Indústria 4.0 apresenta soluções para problemas da Indústria 3.0 – especialmente os relacionados a automação, algoritmos, tempo de produção e previsibilidade de custos.
Esses fatores, além de outros, são responsáveis pelo preço final das mercadorias, o que significa que, investindo na transformação 4.0, é possível produzir mais, em menos tempo, gastando menos.
Não obstante os benefícios para os donos de indústria e seus trabalhadores, a Indústria 4.0, graças às suas tecnologias, é importante para o meio ambiente, uma vez que contribui para uma produção mais limpa e sustentável.
Quais são os princípios da indústria 4.0?
Como dissemos, o termo Indústria 4.0 surgiu no contexto acadêmico alemão e então começou a incorporar-se no contexto industrial ativamente, de forma prática e efetiva.
Nesse meio tempo, muitos outros estudiosos também se debruçaram sobre a teoria 4.0 e, como resultado, surgiram os 6 princípios da Indústria 4.0 – observados nas indústrias pioneiras na quarta revolução por Hermann, Pentek e Otto, os quais você confere a seguir:
1. Interoperabilidade
Interoperabilidade ou conectividade é a capacidade que as indústrias 4.0 têm de gerar integração, compartilhamento e repasse de informações, dados, operações e outras ferramentas essenciais e relevantes entre os sistemas produtivos (físicos, virtuais e ciber-físicos).
2. Virtualização
Nos sistemas ciber-físicos que misturam realidade virtual e realidade física, a virtualização é a capacidade desses sistemas de controlar informações, operações e processos por meio da simulação de elementos reais em virtuais por meio de dados coletados por sensores e algoritmos.
Na prática, a virtualização é a aplicação da inteligência artificial nas operações.
3. Tempo real
A velocidade é um dos grandes pilares da Quarta Revolução. Os instrumentos da indústria 3.0 tornam-se ainda mais velozes e tecnológicos, mandando, emitindo, processando e aprendendo com os dados em tempo real.
Com base nessa capacidade, os dispositivos são capazes de tomar decisões mais acertadas e aprender conforme executam os processos.
4. Modularidade
Chamamos de modularidade a capacidade do modelo 4.0 de se adaptar a mudanças abruptas no contexto produtivo – como no caso da pandemia, por exemplo, que exigiu a remodelação de muitos segmentos da indústria e do comércio.
5. Autonomia
As indústrias que passam pela quarta revolução tendem a perceber uma certa descentralização da cadeia produtiva, especialmente no que diz respeito à tomada de decisões localizadas e resolução de problemas.
Graças às suas tecnologias, o modelo 4.0 consegue identificar e lidar com problemas de forma muito mais rápida e ágil, sem a necessidade da passagem por vários setores, como no modelo tradicional. O gestor, nesse caso, acompanha em tempo real por meio das ferramentas de dados e monitoramento.
6. Personalização
O alto grau tecnológico aplicado à criação 4.0, especialmente no segmento fashion, faz com que a personalização seja um de seus princípios (e não somente para esse nicho específico). Dessa forma, é possível atingir as exigências do cliente toda vez.
Tecnologias da Indústria 4.0
Apesar de parecer roteiro de filme de ficção científica ou uma realidade muito distante, essa fusão dos mundos físico, digital e biológico já acontece.
Enquanto muitas das tecnologias que fundamentam a Indústria 4.0 estão em desenvolvimento avançado, ainda há muito o que descobrir e alguns desafios para sua implementação.
Mesmo assim, temos pela frente um futuro disruptivo bastante palpável. Conheça algumas dessas tecnologias de base para a Indústria 4.0:
Manufatura Aditiva
O que ficou conhecido por Impressão 3D é uma das tecnologias chave para a Indústria 4.0. A manufatura aditiva permite a construção de produtos a partir de modelos digitais. Seu uso é cada vez mais comum em diversos setores, como na área da Saúde, em próteses e materiais médicos, no setor automobilístico, na fabricação de bens de consumo, entre outros.
Só para ilustrar algumas das vantagens dessa tecnologia, temos mais rapidez e menor custo na fabricação de peças, possibilidade de personalizações e criação de produtos complexos, além da economia de matéria-prima e energia são algumas delas. Como tamanha otimização na produção, fica claro por que a Manufatura Aditiva é uma das bases para a Indústria 4.0.
Biologia Sintética
É provável que esta seja a mais curiosa das tecnologias de base da Indústria 4.0. A Biologia Sintética, ou SynBio, trata-se da possibilidade de personalização e reprogramação de organismos vivos através da aplicação de conhecimentos em biologia, química, matemática, engenharia e ciências da computação.
A partir da compreensão do funcionamento do organismo em comparação aos circuitos eletrônicos, é possível redesenhar ou modificar seu sistema biológico. Dessa forma, cria-se uma solução para alguma limitação ou um melhoramento do organismo vivo.
E é aí que a Biologia Sintética passa a impulsionar a Indústria 4.0. Materiais biodegradáveis, biossintéticos e plantas mais resistentes sem o uso de agrotóxicos são algumas das maravilhas resultantes da SynBio.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é um conjunto de tecnologias da computação que busca simular a inteligência humana e sua capacidade de aprendizado, raciocínio, solução de problemas e tomadas de decisão.
Um dos pilares da Indústria 4.0 é a coleta e análise de informações constantes para o aprimoramento do conhecimento e da capacidade de a Inteligência Artificial tomar decisões e resolver problemas por conta própria. Assim, quando aplicada à indústria e combinada com outras tecnologias, a IA proporciona:
- Relatórios e análises de dados e informações de forma rápida, em tempo real;
- Processos automatizados e simplificados;
- Condições favoráveis a tomada de decisão e criação de estratégias mais ágeis;
- Monitoramento de máquinas;
- Identificação de problemas e impeditivos no andamento da produção;
- Segurança e detecção de necessidade de manutenção;
- Aumento da performance, em geral.
Internet das Coisas (IoT)
Não somos nós, humanos, os únicos conectados uns aos outros em redes sociais e aplicativos via internet. Afinal, esta tecnologia tão presente em nossas rotinas também é básica também para funcionalidades de diversos dispositivos que utilizam a chamada Internet das Coisas.
A Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês para Internet of Things) é o conceito de uma rede de dispositivos físicos conectados digitalmente e se comunicando entre si através da internet. Um dos objetivos principais da Internet das Coisas é facilitar o uso dos dispositivos e automatizar tarefas.
Essa automatização vai desde a programação de tarefas para um determinado horário até a detecção de perigo ou problemas, no caso do uso da IoT para funções de segurança e monitoramento.
Sistemas Ciber-físicos
Uma das bases mais importantes na Indústria 4.0, ao lado da I.A. e da IoT é o sistema ciber-físico, uma fusão do mundo físico, das máquinas, ao mundo digital, dos softwares.
A partir de informações enviadas pelas máquinas aos softwares, é possível gerar dados que possibilitam a análise, o monitoramento e o controle do maquinário pela Inteligência Artificial.
A Internet das Coisas, por sua vez, atua quando a leitura e a ação sobre os dados obtidos são realizadas por outra máquina conectada a esta rede de informações.
Digitalização
Tendo em vista que a virtualização é um dos princípios da Indústria 4.0, a digitalização, processo em que os arquivos físicos são substituídos por digitais, não poderiam estar de fora do hall de tecnologias da quarta revolução.
Como esse novo modelo de indústria é baseado na conectividade e fácil acesso a dados e informações, a importância da digitalização é essencial, não somente como processo, mas como cultura dentro do ambiente industrial (e da confecção).
Robótica avançada
A Robótica, área da ciência dedicada ao estudo da construção e das interações entre máquinas e IA aparece na Indústria 4.0 sob a forma de máquinas superinteligentes, isto é, dispositivos capazes de automatizar processos e interagir autonomamente com o ambiente em que estão inseridos, transformando-os, analisando-os ou executando outra função para a qual forem designados.
No campo industrial, a robótica avançada representa um grande avanço e, aplicado nas confecções, deu origem a máquinas de corte, enfestadeiras e outros equipamentos inteligentes e de alta performance.
Big Data
O big data é um dos grandes conceitos absorvidos pela Quarta Revolução e diz respeito ao processamento de uma grande quantidade de informações altamente complexas que podem ser geridas inteligentemente para atender às demandas da produção.
Por meio da aplicação de técnicas estatísticas e de processamento, é possível ter acesso a informações estratégicas que direcionam tomadas de decisões estratégicas com maior velocidade e precisão.
Manufatura digital
A transformação nos modos de produção preconizada pela Revolução 4.0 também origina, consequentemente, novos tipos de manufatura: a digital e a aditiva (como conhecemos). A manufatura digital, por sua vez, é a proveniente dos sistemas de simulação e realidade virtual.
Ambos os tipos possuem características em comum, sendo a principal delas o uso de softwares de simulação, CADs e ferramentas específicas para o uso em ambiente virtual. O benefício desse tipo de manufatura é a precisão, além da agilidade e do valor agregado pelo uso da tecnologia.
Computação em nuvem
Também chamado de cloud computing, o armazenamento de dados na nuvem é a solução 4.0 para o problema de arquivos físicos ou em espaços virtuais não-seguros.
Essa tecnologia permite que indústrias e confecções tenham seus recursos computacionais acessíveis de forma remota e em vários dispositivos com toda a segurança e criptografia necessárias.
Digital Twin
O conceito de digital twin é uma exclusividade da Indústria 4.0 e diz respeito à virtualização e a digitalização em tamanho grau que cada indústria física terá sua gêmea digital (do inglês digital twin).
Dessa forma, será possível operar e operacionalizar a produção tanto nos espaços físicos, virtuais e ciber-físicos.
Cobots
Os cobots (do inglês collaborative robots, robôs colaborativos, em tradução livre) são equipamentos que aplicam inteligência artificial e robótica e cujo resultado são máquinas que interagem com seres humanos no processo produtivo – ou seja, robôs ajudantes.
Como está a indústria 4.0 hoje no Brasil?
No Brasil, ainda se diz pouco sobre a Indústria 4.0 – e muito menos se aplica as tecnologias necessárias para tornar-se 4.0. No setor de confecções, a Audaces é líder em soluções de hardware e software que proporcionam a transformação para a nova fase industrial.
Porém, diante de um mercado cada vez mais exigente e da necessidade de investir na inovação do seu parque fabril, a expectativa é que cada vez mais indústrias atuem no conceito da Indústria 4.0 no Brasil.
Segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, de janeiro de 2018, que cita dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria e Comércio (MDIC), menos de 2% das empresas brasileiras estão inseridas nessa realidade. As perspectivas indicam, porém, que esse número deve saltar para 15% em 10 anos.
Esse crescimento é importante para que a indústria brasileira fique mais próxima de países como a Alemanha, berço da quarta Revolução Industrial, e outros países em que a adoção da Indústria 4.0 já está bem avançada, como EUA, China, Alemanha, Coreia do Sul, Japão, França e Reino Unido.
Atualmente não há dúvidas de que o modelo de Indústria 4.0 será o futuro da manufatura. O setor produtivo vem sendo beneficiado com softwares e máquinas cada vez mais inteligentes e que ajudam a tornar a atividade mais ágil, rentável, com redução de custos e eliminação de desperdícios.
Os desafios da Indústria 4.0
Por se tratar de um contexto altamente tecnológico e integrado, a implementação da Indústria 4.0 precisa superar alguns desafios, que hoje se mostram como os principais a serem superados por aqueles que desejam fazer parte da transformação 4.0. São eles:
- Segurança de dados: a grande quantidade de dispositivos e máquinas conectadas à rede dentro de uma operação acende o questionamento sobre a vulnerabilidade desses dados a ataques e a necessidade de fortalecimento da segurança dos sistemas corporativos dentro das fábricas inteligentes;
- Capacitação de Profissionais 4.0: para que os benefícios da Indústria 4.0 sejam aproveitados ao máximo, é essencial que haja a capacidade humana de interação com o maquinário inteligente e outras tecnologias digitais. Os profissionais 4.0 são capazes de entender o funcionamento dos sistemas físicos e virtuais;
- Conectividade de toda a operação: esse é um desafio para o setor logístico e de gestão – como garantir que toda a operação esteja conectada em tempo real e tudo funcionando corretamente. Felizmente, hoje já existem empresas terceirizadas especializadas nesse tipo de solução.
Conheça os impactos da indústria 4.0
Como toda grande mudança, a chegada da Quarta Revolução tem beneficiado o setor industrial com suas tecnologias e modo de produção otimizado.
Da mesma forma, a Indústria 4.0 também tem impactado a sociedade, os negócios e a mão de obra devido à profunda modificação que propõe no modelo atual de industrialização.
Na sociedade, o modelo 4.0 gera impacto direto nas relações de consumo, isso é, a maneira pela qual consumimos produtos, bens e serviços. E, ao contrário do que se tinha até a indústria 3.0, na Indústria 4.0 é a sociedade que influencia o modo produtivo, motivo pelo qual a sustentabilidade é um dos grandes objetivos das fábricas inteligentes.
Nos negócios, a Indústria 4.0 se tornou, além de um objetivo almejado pelos donos de fábrica que desejam produzir mais, um grande diferencial competitivo – assim como habilitar-se para executar funções em fábricas inteligentes tornou-se uma expectativa dos profissionais do futuro.
O modelo de indústria como o conhecemos está mudando, e isso exige que profissionais, gestores e donos de empresa estejam atentos às novas exigências do mercado e da sociedade.
Quais mudanças a indústria 4.0 gerou no mercado da moda?
É impossível dissociar a Revolução 4.0 de sua influência nas confecções de todo o mundo. Todas essas transformações fornecem um novo caminho para o setor – o caminho da tecnologia, da inovação, da sustentabilidade e do crescimento por meio da automação.
As confecções têm muito do que se beneficiar com a aproximação ao 4.0, seja pelos benefícios amplos da revolução digital no contexto industrial ou pelas próprias especificidades do setor, que exige por si só soluções específicas para suas dores.
Há de se pensar, também, que as possibilidades criadas por essa nova fase proporcionam ferramentas que possibilitam novas formas de criação e, de forma geral, satisfazer tanto as necessidades da própria confecção quanto a dos consumidores, ao mesmo tempo que colaboram com o ciclo produtivo e o meio ambiente.
Benefícios da Indústria 4.0
Apesar de exigir adaptação e preparo para sair da linearidade tradicional da indústria, além de maior investimento em tecnologias, essa transformação digital é capaz de retornar ótimos resultados, que se somam conforme as próprias tecnologias são aprimoradas.
E mesmo parecendo distante para a maioria das pequenas e médias empresas, a Indústria 4.0 não é tangível apenas para as gigantes.
Adaptar negócios para o futuro 4.0 pode ser feito de forma gradativa, mas é imprescindível que ocorra para se manter na competitividade do mercado. Os benefícios, por outro lado, são motivos de sobra para fazer parte dessa revolução digital.
Alguns dos ganhos com a implantação das tecnologias 4.0:
- Produtividade: Um sistema interconectado resulta em maior produtividade, reduzindo erros, gargalos e fazendo muito mais em pouco tempo.
- Eficiência: A automatização torna tudo mais eficiente, aproveitando todo o tempo útil para produção, prevendo gargalos e agilizando tomadas de decisões.
- Redução de custos e desperdícios: Processos otimizados e inteligência utilizada para calcular o maior aproveitamento de matéria prima garante a redução ou mesmo o fim do desperdício. A detecção antecipada da necessidade de manutenção também ajuda a poupar dinheiro.
- Sustentabilidade e economia de energia: O impacto ambiental de uma indústria 4.0 no meio ambiente é, por natureza e princípios, muito menor. Da economia e melhor uso das fontes de energia ao controle de recursos e matéria-prima;
- Menos erros e retrabalhos: A redução de tarefas executada por pessoas também reduz a quantidade de erros humanos e retrabalhos na produção;
- Customização: As tecnologias 4.0 viabilizam e tornam mais baratas as customizações de produtos para clientes, sem grande impacto na produção;
- Transparência de informações: A coleta de dados é constante e disponibilizada em tempo real, facilitando tomadas de decisão e o conhecimento sobre custos, desempenho, produtividade, entre outros;
- Segurança e prevenção de falhas: Sem dúvidas, fábricas 4.0 são mais seguras, por privar humanos de realizarem tarefas arriscadas. A prevenção de falhas e a detecção de necessidade de manutenção também são vantagens da inteligência de sistemas ciber-físicos.
Como se preparar para implementar a indústria 4.0 em sua confecção?
Se o futuro é 4.0, assim também é o crescimento, os lucros, os diferenciais competitivos e todas as etapas da produção. Por isso, a Indústria 4.0 é estratégica, pois integra totalmente as fábricas, preparando o caminho para a manufatura do futuro e atraindo novos investimentos para o setor.
Os avanços permitem que as confecções aumentem as suas capacidades produtivas, o que faz com que elas ofereçam produtos cada vez mais customizados e versáteis, além de experimentarem ganhos de escala e maior segurança na produção e no retorno dos investimentos realizados.
A virtualização da produção elimina estoques desnecessários e desperdícios, contribuindo para o melhor aproveitamento dos recursos e para a sustentabilidade do negócio. Além disso, fomenta a inteligência criativa e produtiva, uma vez que os testes de produtos podem ser feitos em ambiente digital, sem impactar os custos das confecções.
Basicamente, estamos falando de uma rede de informações complexas, que facilita a visão e a tomada de decisão feita por profissionais qualificados. A máquina, nesse cenário, além de automatizar operações, fornece dados de forma muito mais ágil e segura, contribuindo para um planejamento e uma tomada de decisões mais acertada de cada profissional da confecção.
A Audaces leva sua confecção à Indústria 4.0
Todas as promessas e os benefícios das tecnologias da Indústria 4.0 estão ao alcance das confecções de moda. Protagonista da Primeira Revolução Industrial, a Indústria Têxtil tem um potencial enorme de crescimento com a transformação digital da quarta revolução.
Sala de corte 4.0
Dos softwares à sala de corte inteligente e automatizada, em uma completa fusão entre o digital e o físico. A Audaces está presente em todo o ciclo produtivo, da criação até a execução, sendo capaz de aperfeiçoar sistemas e gerar cada vez mais resultados positivos.
Nem todas as confecções conhecem a potência que a automatização e a digitalização têm no crescimento dos negócios da indústria têxtil. Mas empresas que já mergulharam nessa transição para o futuro 4.0 já percebem resultados nunca antes alcançados com as tecnologias mais tradicionais.
Os benefícios de uma sala de corte automatizada são inúmeros, mas a garantia de maior produtividade e o rápido retorno financeiro de um sistema inteligente e integrado são alguns dos fatores decisivos para que uma confecção se torne ainda mais lucrativa e competitiva. E a Audaces está preparada para revolucionar a sua confecção.
Audaces 360
Controltêxtil é um conceito inovador de integração das etapas criativa e produtiva que garante o sucesso das coleções. Otimizando talento e etapas da produção, o resultado é maior produtividade, rentabilidade, gestão inteligente de recursos e muito mais lucro.
As ferramentas controltêxtil foram criadas para tornar confecções digitais, mas de uma forma simples e intuitiva. Cada ferramenta é conectada na outra, compartilhando dados e informações em tempo real, automatizando etapas e otimizando tempo de produção.
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Conclusão
Indústria 4.0 tem revolucionado o universo da produção. As confecções, uma das mais importantes desse universo, também vêm sendo modernizadas e reinventadas pelos avanços tecnológicos.
Em países como Alemanha, Estados Unidos, China e Japão, a Indústria 4.0 está bastante avançada, gerando ganhos de produtividade, economia de recursos, maior eficiência e competitividade para as empresas, que produzem cada vez mais de forma limpa e acertada.
O Brasil também tem trilhado o caminho da Revolução 4.0, ainda que de forma incipiente, e alguns projetos já começaram a ser desenvolvidos no mercado nacional.
A adoção da Indústria 4.0 não é mais um assunto do futuro, mas uma necessidade atual e, nesse cenário, o papel da Audaces é encurtar a distância entre as confecções e toda essa tecnologia.
Agora que você já sabe tudo sobre a Indústria 4.0, que tal conhecer outras tendências do segmento têxtil para os próximos anos? Acompanhe o blog Controltêxtil e não perca nenhuma atualização de conteúdo!